segunda-feira, 25 de julho de 2011


Maria Luíza Marinho.

Dificuldades

As dificuldades nos faz crescer, aprender mais de Deus.
As dificuldades nos aproxima mais de Deus.
Nos faz aprender o que Deus quer.
Diga ao Senhor:"Me ajuda Deus!"
Quanto maior o gigante,maior será a vitória.
A fé nos traz coragem para viver uma vida plena em Cristo.
Não olhe as tempestades as adversidades não olhe com exaustão.
Quanto maior a adversidade maior será a benção.
Não se deixe intimidar!
Sua vida pode ser um manancial de vida.
Não desanime não desista!
Deus diariamente nos dá desafios que possamos vencer.
Temos dificuldades quem não as tem?
Mas vencemos todas em Cristo Jesus!
Tenha um coração temente a Deus obediente a Deus.
O Senhor será a sua força seu escudo e fortaleza!
Não jogue seus projetos fora busque e realize-os!
Deus escolhe pessoas igual a mim e vc para andar em sua presença.
O Senhor te dá uma terra q mana leite e mel.
Tenha um coração q agrada a Deus.
Deus tem possibilidades para realizar em sua vida faça a diferença!
Tenha um maravilhoso e abençoado sábado

abraço

segunda-feira, 18 de julho de 2011


Deus é amor
E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. “Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele” (1 João 4:16).
Uma mulher européia, da alta sociedade, estava em um safári na África. O grupo parou rapidamente em um hospital para leprosos. O calor era intenso e haviam moscas zumbindo por toda a parte. Ela reparou em uma enfermeira curvada em meio a muita sujeira, cuidando das feridas de um leproso. Com desdém a mulher comentou: “Ora, eu não faria isso nem por todo o dinheiro do mundo!” A enfermeira, tranquilamente lhe disse: “Nem eu”.
Há muitas coisas que fazemos apenas por amor ao Senhor. Não há maior felicidade do que estar diante de Deus para cumprir a Sua vontade. Quando nos apresentamos junto ao Seu altar e lhe dizemos: “Eis-me aqui”, o nosso coração se enche de júbilo e a nossa vida passa a ter um novo sentido. Nenhum dinheiro neste mundo seria capaz de nos dar a alegria de uma vida com Deus.
O dinheiro não pode nos fazer amar aos que nos perseguem, não pode nos dar paz quando o barco de nossa vida enfrenta tempestades, não pode comprar uma passagem para o Céu de glória. Tudo isso obtemos apenas pelo amor do nosso Senhor e está à disposição tanto dos ricos como dos mais pobres.
Podemos não aceitar cuidar das feridas de um leproso mesmo por muito dinheiro. Podemos não aceitar deixar a casa confortável de nossa família para ir morar em uma cabana de palha nas selvas com o propósito de salvar os nativos locais, também por muito dinheiro. Podemos não deixar um emprego excelente, com alto salário, apenas para iniciar uma vida missionária sem qualquer remuneração, mas quando somos tocados pelo amor do Senhor, não relutamos em fazer cada uma dessas coisas com grande satisfação. O nosso coração se enche de prazer e o que parecia não nos interessar, agora é a maior motivação de nossas vidas.
O amor de Deus tem colorido a sua vida?

Um grão de trigo: ilustração:
Era uma vez um grão de trigo. Pequeno como todos os grãos de trigo, mas muito orgulhoso. Julgava-se tão importante que só pensava em si mesmo. Sempre dava um jeito de ser o centro da atenção de todos.
“Eu não quero ser deitado na terra. Sou bonito. Liso e perfeito demais para morrer na terra. Quero conservar a minha vida.” Pensando assim, pediu para ser guardado num saquinho de papel, bem guardadinho, para conservar ali, intacta, a sua vida.
Havia também um outro grão de trigo. Pequeno como todos os grãos de trigo e muito humilde. Pouco pensava em si mesmo. Ocupava-se mais em colocar a sua vida a serviço dos outros. Estava sempre disposto a entregar-se e doar-se em favor dos outros.
Nessa humildade, nem pensava em ser dono de sua própria vida, e muito menos pensava em conservar a sua vida pelas próprias forças.
“Concordando em ser deitado na terra”, concluiu ele. Passado algum tempo, aquele grãozinho orgulhoso, guardado no saquinho de papel, virou pó. Enganou-se e não conseguiu reunir forças para preservar a sua vida.
Enquanto isso o grãozinho humilde, deitado na terra, morreu. Mas, vejam só o que aconteceu: no lugar onde o grãozinho humilde morreu, surgiu um novo pé de trigo. No início, muito pequenino, mas cresceu, deu flor e botou cacho, um cacho bonito, pesado, cheio de grãos.
Esse é realmente um grande segredo: se ficarmos girando em torno de nós mesmos, sempre pensando na nossa própria importância, então vamos ficar sós e a verdadeira vida não estará em nós. Se, no entanto, nos entregarmos, nos doarmos em favor dos outros, encontraremos a verdadeira nova vida. Por isto Cristo disse: “Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, produzirá muito fruto” (João 12:24).

A Imagem de Deus.
‘’Criou Deus, pois, o homem a sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou’’ (Gn 1:27).

As escrituras ensinam (Gn 1:26-27; 5:1; 9:6) (1Co 11:7) (Tg 3:9) que Deus fez o homem e a mulher à sua própria imagem, assim de que os seres humanos são semelhantes a Deus, como nenhuma outra criatura terrena é. A dignidade especial dos seres humanos está no fato de, como homens e mulheres, podem refletir e reproduzir - dentro de sua própria condição de criaturas - os santos caminhos de Deus. Os seres humanos foram criados com esse propósito e, num sentido, somos verdadeiros seres humanos na medida em que cumprimos esse propósito.
O que tudo envolve essa imagem de Deus na humanidade não está especificado em (Gn 1:26-27), mas o contexto da passagem nos ajuda a defini-lo. O texto de (Gn 1:1-25) descreve Deus como sendo pessoal, racional (dotado de inteligência e vontade), criativo, governando o mundo que criou, e um ser moralmente admirável (pois tudo o que criou é bom). Assim, a imagem de Deus refletirá essas qualidades. Os versículos 28-30 mostram Deus abençoando os seres humanos que acabara de criar, conferindo-lhes o poder de governa a criação, como seus representantes e delegados. A capacidade humana para comunicar-se e para relacionar-se tanto com Deus como com outros seres humanos aparece com outra faceta dessa imagem.
Por isso, a imagem de Deus na humanidade, que surgiu no ato criador de Deus, consiste em: (A) existência do homem como uma ‘’alma’’ ou ‘’espirito’’ (Gn 2:7), isto é, como ser pessoal e autoconsciente, com capacidade semelhante à de Deus para conhecer, pensar e agir; (B) ser uma criatura moralmente correta - qualidade perdida na queda, porem agora progressivamente restaurada em CRISTO (Ef 4:24) (Cl 3:10); (C) domínio sobre o meio ambiente; (D) ser o corpo humano o meio através do qual experimentamos a realidade, nos expressamos e exercemos domínio e (E) na capacidade que Deus nos deu para usufruir a vida eterna.
A queda deformou a imagem de Deus não só em Adão e Eva, mas em todos os seus descendentes, ou seja, em toda a raça humana. Estruturalmente, conservamos essa imagem no sentido de permanecermos seres humanos, mas não funcionalmente, por sermos agora escravos do pecado, incapazes de usar nossos poderes para espelhar a santidade de Deus. Regeneração começa em nossa vida o processo de restauração da imagem moral de Deus. Porem enquanto não formos inteiramente santificados e glorificados, não podemos refletir, de modo perfeito, a imagem de Deus em nossos pensamentos e ações - como fomos criados para fazer e como o filho de Deus encarnado refletiu na sua humanidade (Jo 4:34 5:30; 6:38; 829, 46).


(nota Teológica, Adaptação da Bíblia de estudo de Genebra)
Igreja Evangélica Congregacional
Campo Grande RN.
Presb... João Maria Neris de Freitas.

quarta-feira, 13 de julho de 2011


Cristo, o Mediador:
‘’Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem’’ (1Tm 2:5).
O ministério salvifico de Jesus Cristo se resume na afirmação de que ele é ‘’o mediador entre Deus e os homens’’ (1Tm 2:5). Mediador é aquele que aproxima partes que estão sem comunicação e que podem estar alienadas, separadas ou em guerra um contra a outra. O mediador deve tratar com ambos os lados, identificando-se com ambos, e defendendo os interesse dos dois, e representando cada uma das partes com base na boa vontade. Foi assim que Moises foi mediador entre Deus e Israel (Gl 3:19), falando a Israel da parte de Deus, quando Deus outorgou a Lei (Êx 32:9-33-17).
Todos os homens de nossa raça rebelde e decaída estão, por natureza, em ‘’inimizade contra Deus’’ (Rm 8:7) estando por isso sujeitos à ira de Deus, à rejeição punitiva, pela qual, como juiz, ele expressa ira ativa contra os nossos pecados (Rm 1:18; 2:5-9; 3:5-6). A reconciliação das partes alienadas é necessária, porém ela só pode ocorrer se a ira de Deus for aplacada e o coração humano, que se opõem a Deus e instiga a vida contra Deus, for mudado. Por misericórdia, Deus enviou seu filho ao mundo para propiciar a necessária reconciliação. O que aconteceu não foi o filho bondoso agindo para aplacar o Pai severo; a iniciativa foi do próprio Pai. Nas palavras de Agostinho, ‘’de um modo maravilhoso e Divino, mesmo quando nos odiava nos amou’’. Em todo o seu ministério mediado, o filho estava fazendo a vontade do Pai (ver ‘’ humilde obediência de Cristo’’, em Jo 5:19).
Objetivamente e de uma vez por todas, Cristo completou a reconciliação de seu povo através da substituição penal. Na cruz, ele tomou nosso lugar, identificou-se conosco, suportou a maldição que pesava sobre nós (Gl 3:13) e, pelo derramamento sacrificial de seu sangue, fez a paz por nós (Ef 2:16-18; Co 1:20) paz aqui significa o fim da hostilidade, da culpa, da exposição à punição retributiva, que, de outro modo, seria inevitável. Em outras palavras, ela é o perdão para o passado inteiro e com aceitação pessoal e eterna para o futuro. Os que receberam a reconciliação pela fé em Cristo estão justificados e tem paz com Deus (Rm 5:1, 10) a presente obra do mediador, que ele continua realizando por meio de mensageiros humanas, é persoadi aqueles por quem ele realizou a reconciliação a que de fato a recebam (Jo 12:32) ( Rm 15:18) (2Co 5:18-21) (Ef 2:17)
Jesus é ‘’o mediador da nova aliança’’ (Hb 9:15; 12:24), o iniciador de novo relacionamento de consciente paz com Deus, indo além daquilo que era conhecido segundo as disposições do A.T para tratar com a culpa do pecado (Hb 9:11 – 10:18).
Uma das grandes contribuições de Calvino para a compreensão Cristã foi sua observação de que os escritores do Novo testamento expuseram o ministério mediador de Jesus em termos de três ‘’ ofícios’’ (papeis definidos): de profeta, sacerdote e rei. Esses três aspectos da obra de Cristo são encontrados juntos na carta aos Hebreus, onde Jesus é tanto o Rei messiânico, exaltado em seu trono (1.3, 13; 4:16; 2:9) como o grande sumo sacerdote (2:17; 4:14 – 5:10; capítulos 7-10), que se ofereceu a si mesmo como sacrifício por nossos pecados. Alem disso, Cristo é o mensageiro (‘’Apostolo’’, 3:1), que pregou a mensagem concernente a si mesmo (2:3). Em (At 3:22), Jesus é chamado de’’ profeta’’ pela mesma razão que Hebreus o chama de ‘’Apostolo’’, ou seja, porque ele instruiu o povo, proclamando a eles a palavra de Deus.
Em quanto o antigo Testamento os papeis mediadores de profetas, sacerdote e rei eram cumpridos por indivíduos separados, todos esses três ofícios, agora, se fundem na pessoa de Jesus Cristo. É sua glória, dada a ele pelo Pai, para ser desse modo, o todo-suficiente Salvador. Nós, que cremos, somos chamados a entender isso e a demonstrar que somos seu povo, obedecendo-lhe como o nosso Rei, confiando nele como o nosso sacerdote e aprendendo dele como o nosso profeta e mestre. Centralizar-se em Jesus cristo desse modo é a marca inequívoca do Cristianismo.


(nota Teológica, Adaptação da Bíblia de estudo de Genebra)
Igreja Evangélica Congregacional
Campo Grande RN.

quarta-feira, 6 de julho de 2011


Um manifesto reformado
Augustus Nicodemus avalia o complexo cenário evangélico brasileiro e defende a fé bíblica conforme entendida pelo cristianismo histórico

Desde 2005, três amigos se revezam nos comentários sobre os mais diversos assuntos que se referem à vida da igreja e à sociedade. Em comum, a pena afiada, a identidade reformada e o zelo pela sã doutrina. O palco escolhido por Augustus Nicodemus, Mauro Meister e Solano Portela é o blog O tempora, O mores! (Que tempos os nossos! E que costumes!), referência à célebre frase de cícero (106-43 a.c).

Dentre as centenas de textos postados por eles, Augustus Nicodemus selecionou alguns dos seus para se projetarem além da blogosfera,e assim, revelar suas opiniões sobre a igreja evangélica e sobre o que afirma ser a ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro.

Liberais, neo-ortodoxos, libertinos e neopentecostais não escapam da escrita certeira de Augustus, cujo objetivo com a publicação de O que estão fazendo com a igreja vai muito além da simples (e saudável) polêmica. Seu desejo é fortalecer os que insistem em seguir a fé bíblica conforme entendida pelo cristianismo histórico. Sem esquecer conservadores, fundamentalistas e puritanos, Augustus traça um panorama do complexo cenário evangélico com a firmeza que lhe é peculiar. A seguir, confira entrevista concedida pelo dr. Augustus Nicodemus à Seu Mundo:

Muitos diriam que as novas tendências do pensamento teológico estão reforçando a igreja, expandindo-a de uma maneira nunca antes vista. O seu livro O que estão fazendo com a igreja discorda. Por quê?
Porque não se pode pensar em reforço da igreja quando instituições de ensino teológico, teólogos e pastores adotam a mesma teologia e os mesmos métodos liberais de interpretação da Bíblia que fecharam as igrejas da Europa. Se fecharam as igrejas da Europa, o que os faz pensar que não farão o mesmo aqui? Além disso, passando para o campo neopentecostal, lembro que expansão não é necessariamente sinal de saúde e vitalidade espiritual. Existe crescimento e inchaço. o primeiro é fruto da pregação, ensino e divulgação das verdades bíblicas. É aquele crescimento encontrado no livro de Atos, onde é freqüentemente igualado ao crescimento da Palavra (Atos 6:7; 12:24; 19:20). É o aumento da igreja mediante a conversão genuína de pessoas que acolheram a Jesus cristo como único Senhor e Salvador, tendo reconhecido seu próprio estado de perdição e culpa. Já o inchaço é um acréscimo de pessoas que vieram às igrejas por outros motivos, como receber uma bênção material, serem curadas, ter um emprego, resolver um problema amoroso, acabar com o azar na vida delas, serem libertas etc. multidões assim lotam as igrejas evangélicas todos os dias. Todavia, quase nunca são confrontadas com seu estado de pecado e rebelião contra Deus, quase nunca ouvem falar da necessidade de arrependimento e mudança de vida para terem a vida eterna, e raramente ouvem que a salvação e o perdão de pecados são pela graça, mediante a fé, sem as obras da lei e sem quaisquer outros sacrifícios. O que se tem hoje é uma religião das obras, dos sacrifícios, onde a graça é esquecida.

Qual foi o objetivo principal por detrás da publicação de uma obra potencialmente tão controversa?
Provocar a reflexão por parte dos evangélicos brasileiros sobre o estado atual da igreja, que considero alarmante. Ao mesmo tempo, identificar as causas por detrás dessa situação e defender que a manutenção da fé histórica da igreja de cristo teria evitado que chegássemos a esse ponto.

Afinal, o que está acontecendo com a igreja?
Estão em operação dentro da igreja de hoje forças poderosas que a encaminham para uma descaracterização radical como igreja evangélica. Em muitos casos ela está revertendo a uma situação semelhante ao misticismo medieval e do catolicismo romano, do qual a igreja evangélica já se achava liberta. Algo muito parecido com o que Paulo Romeiro e outros vêm alertando há décadas. meu livro se junta a essas vozes numa tentativa de contribuir para uma reflexão nossa sobre o assunto.

Espiritualidade ou misticismo?


Augustus Nicodemus contrapõe a verdadeira espiritualidade com um modelo praticado atualmente
Por: Augustus Nicodemus Lopes

Existe em todo o mundo um movimento entre católicos e protestantes que visa resgatar a mística medieval, especialmente as práticas e as disciplinas espirituais dos monges e freiras da Idade Média, como modelo para uma nova espiritualidade hoje. Esse movimento, geralmente conhecido como "espiritualidade", tem sido defendido por líderes católicos e protestantes e apresenta-se como uma reação à frieza, à carnalidade e ao mundanismo da cristandade moderna, especialmente da ala mais conservadora.

Não discordo de tudo o que os defensores da espiritualidade dizem. Quebrantamento, despojamento, mortificação, humildade e amor ao próximo são conceitos bíblicos e encontramos esses conceitos em vários dos seus escritos. Meu problema não é tanto o que eles dizem, mas o que eles não dizem ou dizem muito baixinho, a ponto de se perder no cipoal de outros conceitos.

Sinto falta, por exemplo, de uma ênfase na justificação pela fé em Cristo, pela graça, sem as obras ou méritos humanos, como raiz da espiritualidade. Uma espiritualidade que não se baseia na justificação pela fé e que não nasça dela está fadada a virar, em algum momento, uma tentativa de justificação pela espiritualidade ou pela piedade pessoal, uma tentativa de se chegar a Deus de forma direta e imediata, sem a mediação de Cristo. Não estou dizendo que os defensores da espiritualidade neguem a justificação pela fé somente - talvez os defensores católicos o façam, pois a doutrina católica de fato anatematiza quem defende a salvação pela fé somente. O que estou dizendo é que não encontro essa ênfase à justificação pela fé em Cristo nos escritos que defendem a espiritualidade.

Sinto falta, igualmente, de uma declaração mais aberta e explícita de que a espiritualidade começa com a regeneração, o novo nascimento, e que somente pessoas que nasceram de novo e foram regeneradas pelo Espírito Santo de Deus é que podem realmente se santificar, crescer espiritualmente e ter comunhão íntima com Deus. A ausência da doutrina da regeneração no movimento pode dar a impressão de que por detrás de tudo está a idéia de que a religiosidade natural, inata, do ser humano, por causa da imago dei, seja suficiente para uma aproximação espiritual em relação a Deus mediante o emprego das práticas devocionais.

O caráter progressivo na santificação também está faltando na pregação do movimento. Quando não mantemos em mente o fato de que a santificação é imperfeita nesse mundo, que nunca ficaremos aqui totalmente livres da nossa natureza pecaminosa e de seus efeitos, facilmente podemos nos inclinar para o perfeccionismo, que ao fim traz arrogância ou frustração.

Também gostaria de ver mais claramente explicado o que significa imitar a Jesus, um ponto que é bastante enfatizado no movimento. Até onde sei, Jesus não era cristão. A religião dele era totalmente diferente da nossa. Nós somos pecadores. Jesus não era. Logo, ele não se arrependia, não pedia perdão, não mortificava uma natureza pecaminosa, não lamentava e chorava por seus pecados. Ele não orava em nome de alguém e nem precisava de um mediador entre ele e Deus. Ele não sentia culpa pelo pecado - a não ser quando levou sobre si nossos pecados na cruz. Ele não precisava ser justificado de seus pecados e nem experimentava o processo crescente e contínuo de santificação. A religião de Jesus era a religião do Éden, a religião de Adão e Eva antes de pecarem. Somente eles viveram essa religião. Nós somos cristãos. Eles nunca foram. Jesus nunca foi. Como, portanto, vou imitá-lo nesse sentido? É esse tipo de definição e esclarecimento que sinto falta na literatura da espiritualidade, que constantemente se refere à imitação de Cristo sem maiores qualificações. Quando vemos Jesus somente como exemplo a ser seguido, podemos perdê-lo de vista como nosso Senhor e Salvador. Quando o Novo Testamento fala em imitarmos a Cristo, é sempre em sua disposição de renunciar a si mesmo para fazer a vontade de Deus, sofrendo mansamente as contradições (Fp 2.5; 1Pe 2.21). Mas nunca em imitarmos a Jesus como cristão, em suas práticas devocionais e na sua espiritualidade.

Faltam ainda outras definições em pontos cruciais. Por exemplo, o que realmente significa "ouvir a voz de Deus", algo que aparece constantemente no discurso dos defensores da espiritualidade? Quando fico em silêncio, meditando nas Escrituras, aberto para Deus, o que de fato estou esperando? Ouvir a voz de Deus com esses ouvidos que um dia a terra há de comer? Ouvir uma voz interior? Sentir uma presença espiritual poderosa, definida, que afeta inclusive meu corpo, com tremores, arrepios? Ver uma luz interior, ou até mesmo ter uma visão do Cristo glorificado e manter diálogos com ele, como alguns dizem ter experimentado? Ou talvez essa indefinição do que seja "ouvir a voz de Deus" seja intencional, visto que a indefinição abriga todas as coisas mencionadas acima e outras mais, unindo por essas experiências vagas pessoas das mais diferentes persuasões doutrinárias e teológicas, como católicos e evangélicos, conservadores e liberais?

Por todos esses motivos acima, nunca realmente me senti interessado na espiritualidade proposta por esse movimento. Parece-me uma tentativa de elevação espiritual sem a teologia bíblica, uma tentativa de buscar a Deus por parte de quem já desistiu da doutrina cristã, das verdades formuladas nas Escrituras de maneira proposicional. Prefiro a espiritualidade evangélica tradicional, centrada na justificação pela fé, que enfatiza a graça de Deus recebida mediante a Palavra, os sacramentos e a oração e que vê a santidade como um processo inacabado nesse mundo, embora tendo como alvo a perfeição final.

Enfim. Deus me guarde de ir contra a busca de uma vida cristã superior, de desenvolver a vida interior. Que Ele igualmente me guarde de qualquer tentativa de alcançar isso que não esteja solidamente embasada em Sua Palavra.

A mordomia do dinheiro


O dinheiro é mais do que uma moeda, ele é um deus, o deus mais adorado nessa geração. No altar do deus Mamom milhões de pessoas se prostram e se dispõem a viver e morrer por ele, na ilusão de que ele possa lhes fazer feliz.
O dinheiro tem sido motivo de contendas, guerras e conflitos no coração do homem, na família, na sociedade e entre as nações. O dinheiro em si é apenas uma moeda de compra e troca. Porém, o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males e aqueles que querem ficar ricos caem em muitas ciladas e entregam a alma a muitas fadigas e tribulações.
Queremos destacar alguns pontos importantes sobre a mordomia do dinheiro:

1. O dinheiro é um bem necessário para vivermos de forma aprazível – O dinheiro é uma necessidade e com ele podemos fazer coisas maravilhosas: suprir nossas necessidades, desfrutarmos das coisas boas que Deus criou, ajudar o nosso próximo e promover o Reino de Deus. Sem dinheiro não construímos casas, não alimentamos os famintos, não construímos templos, nem sustentamos missionários. Devemos trabalhar para receber um salário digno. Devemos nos esforçar para ganharmos mais, pouparmos mais e investirmos mais em nós, no próximo e no reino de Deus.
2. O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males – O problema não é possuir o dinheiro, mas ser possuído por ele. O problema não é o dinheiro, mas o amor a ele. O dinheiro é um bom servo e um péssimo patrão. Devemos usar o dinheiro em vez de sermos usados por ele. A ganância é um pecado horrendo aos olhos de Deus e de conseqüências danosas entre os homens. Pela ganância as pessoas roubam, matam, extorquem e arrebatam o direito dos inocentes. Pela ganância as pessoas sentem inveja e cobiçam o que pertence aos outros. Pela ganância as pessoas se sentem infelizes com o que têm e insatisfeitas pelo que não têm. Quem ama a riqueza faz dela um ídolo, para descobrir que no altar de Mamom não estão as pessoas bem-aventuradas, mas as vítimas de um imenso vazio e os herdeiros de uma terrível angústia.
3. O dinheiro só tem propósito quando o ganhamos honestamente e o usamos para os fins que glorificam a Deus e abençoam o próximo – Deus nos dá prosperidade não para acumularmos egoisticamente nem para vivermos refestelados em nosso conforto às expensas da miséria alheia. Como devemos, então, empregar o dinheiro à luz da Palavra de Deus?
Em primeiro lugar, devemos dar a Deus o que é de Deus. O dízimo é santo ao Senhor. Retê-lo é roubo e atrai maldição. Entregá-lo com fidelidade ao Senhor, porém, traz bênção sem medida. Em resposta à fidelidade do povo, Deus abre as janelas do céu e repreende o devorador.
Em segundo lugar, devemos dar a César o que é de César. Somos cidadãos de dois mundos. Temos responsabilidade diante de Deus e diante dos governantes. Como crentes devemos pagar com fidelidade nossos impostos, entendendo que toda autoridade é ministro de Deus tanto para coibir o mal como para promover o bem.
Em terceiro lugar, devemos cuidar da nossa família. A Bíblia diz que quem não cuida da sua própria casa é pior que o incrédulo. Precisamos investir em nossa família, mas investir com sabedoria, distinguindo entre desejo e necessidade. Podemos usar de forma errada o dinheiro tanto dando aos filhos tudo o que querem ou retendo deles o que eles precisam.
Em quarto lugar, devemos socorrer prioritariamente os domésticos da fé. Devemos fazer o bem a todos os homens, mas especialmente os domésticos da fé. Na família de Deus não há lugar para exploração nem para necessidade. Precisamos trabalhar com diligência e socorrer os necessitados com alegria, compreendendo que mais bemaventurado é dar que receber.
Em quinto lugar, devemos ajudar a todos os homens, inclusive os nossos inimigos. Jesus contou a parábola do Samaritano que socorreu o homem judeu ferido à beira do caminho. Seu tempo, seu animal e seu dinheiro estavam a serviço do próximo, mesmo que esse próximo fosse um inimigo do seu povo. A Bíblia nos ensina a dar de comer e beber até mesmo aos nossos inimigos, pois Deus faz vir sua chuva e o seu sol sobre justos e injustos.
Você tem sido um bom mordomo do dinheiro que Deus lhe tem confiado?
Rev. Hernandes Dias Lopes

Jesus Cristo, O Caminho:
(João 14:6).

1) Jesus Cristo, o caminho para salvação:
2) Jesus Cristo, o caminho para se chegar ao céu:
3) Jesus Cristo o caminho para Deus.

É o caminho que Deus estabeleceu para a nossa salvação, Cristo nos
guia pela sua palavra aos céus, pois ele é unico salvador que nos leva a
presença de Deus em eterna comunhão com Deus. ''Ninguem vai ao pai
senão por Cristo Jesus''.



Presb. João Maria neris de Freitas.
Campo Grande RN.
06/07/2011.

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O livro do profeta Habacuque é um convite à
esperança, a crer na ação de Deus


O livro do profeta Habacuque é um convite à
esperança, a crer na ação de Deus ainda que ela pareça demorada. Nós
podemos confiar que a palavra de Deus virá como livramento mesmo que
pareça que nós pereceremos diante das aflições e amarguras da vida.

Confie na resposta do Senhor além do que você vê!

A primeira coisa que eu aprendo com este texto de Habacuque é que Deus
não age naquilo que os nossos olhos vêem ou nas circunstâncias que a
vida nos diz como elas devem ser, mas Ele age até mesmo nas
impossibilidades. Habacuque não conseguia mais ver a flor da figueira,
os frutos da videira, nem o óleo produzido pela oliveira. As ovelhas
haviam sido roubadas e o gado exterminado, mas ele cria no que o coração
dizia existir ou que viria a existir no Senhor. Ele cria na esperança
de viver por fé e não por visão.

Mesmo que tudo ao seu
redor seja dor, morte e destruição, encontre o lugar do louvor e da
adoração a Deus pela certeza de que sua promessa de paz se cumprirá.

A alegria jubilante do louvor é a nossa confiança naquilo que Ele, o
Senhor fez, faz e fará em nossas vidas independente das circunstâncias
que nos cercam. É por fé e não pelas situações da vida que nos alegramos
no Senhor. É a certeza de sua presença poderosa e vitoriosa que enche o
coração de celebração. No Novo Testamento, o livro Atos dos Apóstolos
relata a experiência de Paulo e Silas quando estavam presos.

Eles haviam recebidos muitos açoites e haviam sido encarcerados porque
estavam pregando o Evangelho, mas a esperança da Eterna Glória estava em
seus corações. Eles estavam dispostos a morrer naquela prisão se
preciso, mas a gratidão que eles ofertaram a Deus em forma de cânticos
provocou o poder libertador de Deus a favor deles. As cadeias da morte e
da desesperança foram quebradas pelo poder da adoração confiante. Esta é
a alegria que não se baseia no que os olhos vêem, mas no que o coração
crê para justiça de Deus em nós.

domingo, 3 de julho de 2011

Igreja Congregacional de Campo Grande RN. 03/07/2011.


Neste sábado 02 de Julho a Igreja Congregacional do Apodi RN, celebrou um culto de gratidão a Deus pela vida do pastor Marconi Borba, onde esteve ali por 12 anos pastoreando aquela Igreja. O mesmo esta indo para a cidade do Recife PE. Vários pastores de outras denominações da cidade do Apodi RN, e de cidades vizinhas estiveram presentes louvando a Deus, e agradecendo pela vida do pastor Marconi Borba, e sua esposa Sumira e sua filha. Onde todos os pastores tiveram a oportunidade de fazer seus agradecimentos ao pastor Marconi.
A Igreja Congregacional de Campo Grande RN, agradece ao pastor pelas inúmeras vezes que nos apoio, pelas inúmeras vezes que nos recebeu em sua residência, pelos conselhos e aprendizado, Ao pastor Marconi e sua esposa Sumira nosso muito Obrigado por tudo, desejamos ao pastor e sua família as benções de Deus. Que o Senhor Jesus Cristo continue abençoando essa amada família, felicidades nesse novo desafio. Presb..... João Maria Neris de Freitas.





Pastor Marconi Borba e Familia.